20/10/2007

Minha empresa está mudando e agora?

Mudança

Por Fabricio Medeiros - (Resenha do Livro Paixão por Vencer de Jack Welch)


A mudança é componente absolutamente fundamental nos negócios.Você precisa mudar, de preferência antes de ser forçado a mudar.
Tudo o que você ouviu sobre resistência à mudança também é verdade. As pessoas se arrepiam quando o chefe anuncia alguma “reestruturação ou reorganização”. Todos correm para seus cubículos e freneticamente começam a trocar e-mails, expondo as razões por que a iniciativa será o mais completo desastre.
Todos adoram rotinas e padrões. Aferram-se ao familiar. O fenômeno é tão arraigado que parece fazer parte da natureza humana. A gestão da mudança também pode ser gratificante, sobretudo quando surgem os primeiros resultados.
Quando falamos em estratégia para mudar, tudo se reúne em adotar três práticas:

• Amarre todas as iniciativas de mudança a um propósito ou objetivo claro, mostre a empresa e as pessoas o que elas podem ganhar com essa mudança.
• Contrate e promova apenas os crentes convictos e tipos dispostos.
• Erradique e descarte os opositores, ainda que sejam veteranos e tenham um bom desempenho.
A mudança deve ser encarada como um processo ordeiro. Mas, para que seja assim, as pessoas precisam compreender – na mente e no coração – porque a mudança é necessária e para onde a mudança as está levando.
Evidentemente é mais fácil quando os problemas são óbvios – como quando a casa está pegando fogo. Os lucros estão despencando, os concorrentes ganham mercado, a publicidade exalta o concorrente, a empresa não bate meta e etc. Mesmo quando a situação estiver favorável, deve-se repensar estratégias, mudar orçamentos, cortar mais gordura e incansavelmente procurar respostas novas para questões velhas.

Todos na empresa afirmam que amam a mudança; hoje, dizer o contrário seria suicídio profissional. Apenas 10% de todas as pessoas de negócios são verdadeiros agentes da mudança, são entusiasmados e procuram a todo instante viver a mudança como um processo de enriquecimento profissional. A grande maioria – cerca de 80% - pode não liderar mudanças, mas quando sente a necessidade e se convence que é preciso, diz: “Tudo bem, mãos à obra”.

Agora chegamos à resistência. Sempre existem grupos que não aceitam as mudanças, por mais argumentos que você tenha, eles fomentam a oposição clandestina, não encaram no olho e abalam a moral das pessoas que apóiam as mudanças. Em geral, essas pessoas devem ser afastadas.
Os gestores não raro preservam os membros da resistência por causa de um conjunto de habilidades específicas ou por que estão em campo há muito tempo. Não faça isso! Se não se adequaram no segundo mês; livre-se deles.

O mundo está em movimento, quem fica parado é atropelado sem piedade. Mude, faça o seu melhor, aproveite as oportunidades e encare a mudança como um trampolim para o sucesso.

Livro – Paixão por Vencer, 10º edição – Editora Campus – Jack Welch.

Um comentário:

Anônimo disse...

Faça sempre o melhor. Não importa a sua função ou segmento em que trabalhe, você sempre será gratificado por isso.