17/08/2008

Diferenciação ou preço baixo?





O mundo de redondo virou plano, leia-se globalizado, um mundo repleto de mudanças, conectado e que fez da comunicação uma revolução. O consumidor está mais informado, eco-consciente e poderosíssimo quando se fala em marketing boca a boca. O consumidor maduro é infiel hoje, os jovens são o ápice da infidelidade. Os ciclos de vida dos produtos estão cada vez mais curtos, é só lembrar de quantos celulares você já possuiu nos últimos cinco anos, além disso, nossos produtos ou serviços são copiados por nossos concorrentes em uma velocidade terrível. Então, como podemos fazer a diferença no mercado? Concordando com Michael Porter, penso que há praticamente duas alternativas para crescer e se manter no mercado: ou deve-se caminhar no sentido de conseguir mais atributos e valor para nossa marca utilizando-se de diferencias mais difíceis de serem copiados, exemplo: inovação em tecnologia, ou deve-se buscar cada vez mais o preço baixo para conseguir atrair e reter clientes, trabalhando incansavelmente para reduzir os custos de produção e conseguir sempre o menor e melhor preço.

A Gol Linhas Aéreas é uma empresa que se posicionou no mercado como uma empresa de baixo custo, inclusive alguns de seus concorrentes não são aeronaves, e sim ônibus interestaduais.

As Havaianas talvez seja o caso mais clássico de uma empresa que se colocava no mercado como baixo custo e depois reposicionou como um produto de diferenciação, sendo muito mais que uma sandália, tornou-se um estilo de vida, de moda e comportamento, exportando o jeito brasileiro de ser. Antes do novo posicionamento da marca das sandálias Havaianas, vendia-se 60 milhões de pares, atualmente as vendas já bateram a incrível marca de 180 milhões de pares.

A única coisa que aconselho a qualquer executivo é não ficar em cima do muro, seja diferenciação ou baixo custo, escolha um caminho.


Quebre a banca e até outro dia!

Fabricio Medeiros

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