
Recentemente um amigo perguntou: “Fabricio, o que mais motiva mais você em um emprego?” Não respondi de pronto, comecei a vasculhar meu histórico profissional e também liguei para outros amigos fazendo a mesma pergunta.
Sem pretensões de acertar na mosca, mas com imensa confiança no que pesquisei, liguei novamente para meu amigo e disse sem pestanejar: ”Dinheiro, reconhecimento e aprendizado“.
Dinheiro
Uns dizem que não traz felicidade, mas essa não é a questão. Nunca vi um profissional ficar satisfeito em trocar de emprego e ganhar menos. Aqueles que investem em educação não aceitam ganhar menos do que aquele colega que não investiu menos na carreira. Dinheiro rouba talentos dos concorrentes, dinheiro é uma ferramenta essencial para motivar os funcionários e mantê-los no time. Empresas que pagam igual à média de mercado ficarão com os medianos, por outro lado, aquelas que pagarem acima, conquistarão os bons.
Reconhecimento
Um vendedor que ganha prêmios ano após ano está certo em recusar uma promoção vertical para assumir a supervisão de uma equipe? Nem sempre, poucos têm esse raciocínio, mas analisando o desafio e as habilidades requeridas para aquele cargo o vendedor pode pensar assim: “se eu aceitar e eu não conseguir atingir os resultados não serei tão reconhecido como agora, posso até ganhar um pouco mais, porém não serei mais lembrado como o melhor vendedor da empresa”. Sob esse ponto de vista concordo plenamente com meu amigo vendedor, recuse.
Aprendizado
Se você for um jovem profissional valerá a pena ganhar um pouco menos e ser menos reconhecido em troca de um trabalho em uma grande empresa que possa aumentar sua experiência e suas habilidades profissionais. Muitas empresas são tidas como empresas-escola, pagam mal é verdade, mas deixam o profissional pronto para o mercado competitivo de trabalho, além de turbinar o currículo. Como exemplo podemos citar: AmBev, Wall Mart e McDonald´s.
E para você, o que mais importa?
Quebre a banca e seja feliz.
Fabricio Medeiros
Um comentário:
Meu amigo, vou te contar uma experiência profissional minha para vc pensar. Estava eu em uma empresa prestadora de serviço e o serviço foi migrado para outra empresa. Fui convidado a migrar junto e o que me fez aceitar não foi o salário e sim o prazer em continuar fazendo aquilo que gosto e domino, estar na zona de conforto é uma coisa muito boa, poder dormir e saber que amanhã estará empregado. Não vou ser hipócrita em dizer que dinheiro e reconhecimento não são importantes, e, sem dúvida, precisamos sempre, a cada dia mais, estar aprendendo e nos atualizando, mas o mais importante é ser necessário e ser o melhor naquilo que nos propomos a fazer para assim criar uma zona de conforto para viver feliz, e sem medo de arriscar!
Um grande abraço!
(saudades dos bons dias na California!!!)
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