22/09/2010

E-COMMERCE – Leia hoje e delete daqui a 03 anos.

Sua experiência no mundo real não significa nada no mundo virtual, a cada 04 anos os dados sobre comércio eletrônico mudam significativamente, o segredo é sempre pesquisar e adaptar-se rapidamente.

Em 1993 foi o início das vendas pela Internet, só se comprava software e a conexão nessa época era discada, simplesmente não decolou mais rápido em virtude desse entrave. 1,2% é quanto o Brasil representa em relação ao comércio eletrônico mundial atualmente, enquanto o EUA sozinho representa 53% do consumo mundial pela rede.

A mulher compra mais que o homem, 63%, a faixa etária que mais compra está entre 31 e 40 anos, o motivo: o poder de compra somado ao conhecimento da ferramenta. Os jovens menores de 20 anos navegam bastante, mas não têm massa financeira para comprar.

Carro e moto na Europa são vendidos pela internet com ótimos resultados, isso não significa que o preço seja menor do que em uma loja física, muitas vezes é até maior, entretanto comprar carros na Europa pela Internet pode virar uma compra “experiencial”. O cliente personaliza o carro pela internet, compra e ganha uma viagem para fábrica da marca, lá ele testemunha o nascimento do seu carro, peça por peça, ainda passeiam pelo Museu do Carro e as crianças podem brincar no perfeito parque temático cheios de carrinhos, simplesmente show.

Quando o e-commerce surgiu houve pânico no varejo tradicional achando que as lojas físicas fechariam, mas o tempo confirmou o contrário. Muitas lojas passaram a ser híbridas (bricks & clicks) e o e-commerce virou complementar e não único. Por que as lojas sobreviveram? Algumas coisas ainda não podem ser vendidas pelo e-commerce, ou seja, os 05 sentidos: tato, paladar, cheiro, visão, audição, é só visitar uma loja de crianças e você vai perceber como seu filho vai ficar louco para ter aquele brinquedo, com certeza você será presa fácil.

Um case de sucesso nos EUA é a American Girls, com público alvo bem definido e segmentado, a loja conquista as “meninas-patricinhas” de 04 a 07 anos com uma boneca que praticamente vira um membro da família, ganhando roupas, desfiles, vacinas, e-mail, aniversário e tudo mais que o marketing possa criar para arrancar o dinheiro dos pobres papais e mamães Americanos, não sei se essa loja emplacaria no Brasil, pois acho uma maneira muito agressiva de captar clientes, mas esse é um assunto para o CONAR.

Podem perguntar: mas quando a menina faz 09 anos ela deixa de comprar as bonecas e vai embora? Sim, mas vai para outra loja que também pertence à American Girls, uma nova loja com um conceito totalmente diferente voltado para o público teenage, ou seja, nome novo, público novo, conceito novo e armas diferentes para manter as antigas colecionadoras de bonecas em novas pré-adolescentes cheias de sonhos, entusiasmo e vontade de amadurecer para se afirmar no mundo como uma patricinha bonita, popular e desejada.

Fonte: http://www.nrf.com/

Quebre a Banca!

Fabricio Medeiros

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