01/08/2010

A mente sem lógica do consumidor.

O que escrevo aqui é como determinado produto pode surpreender o pessoal de P&D das empresas, que demoraram anos planejando e criando um produto com características e propriedades que visavam atender determinado público e segmento. Um exemplo clássico é o RED BULL, o produto foi concebido com a idéia de ser o energético mais famoso do mundo, um produto sinônimo do esporte de alto desempenho, de estilo radical, um produto para atletas, porém caros leitores, o RED BULL virou a bebida da balada, a bebida que mais se mistura com o uísque, virou a bebida do homem-stress, que toma seu Red Bull no café da manhã para chegar mais ativo no trabalho. Podemos julgar e dizer que a comunicação de marketing foi errada? Não amigos, o consumidor é quem posiciona o produto e não o marketing. A empresa até se esforça, mas não tem bola de cristal para adivinhar o caminho que aquele produto vai seguir após ser lançado.




Querem outro exemplo? A coca-cola rouba sistematicamente as vendas do Engov, por quê? O consumidor atribui à coca-cola uma espécie de propriedade anti-ressaca, que faz dentre outras coisas: “uma lavagem em nosso intestino”, palavras do meu primo Victor, 18 anos de idade.

Isso já aconteceu com você? Bem vindo ao clube.

Quebre a Banca!

Fabricio Medeiros

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